domingo, 19 de fevereiro de 2012

Memória Sadia

Nos tempos áureos de uma vida sã,
“Menina moça” já nascia sapiente.
Ser dona de casa era ofício certo;
Brincadeira era de comidinha.
Bom mesmo era nascer moleque,
Serviço tinha aos quantos houvessem
Mas, um pulo lá e um pulo cá
E a malandragem corria solta.
Rapaz de bem trabalhava cedo
E tirava o chapéu pra moça formosa.
Namoro era sentar do lado;
E quando, por acidente esbarravam-se as mãos,
O coração disparava no peito.
Respeito era coisa sagrada,
Quem mais viveu mais sabia ensinar,
E ai do menino se não prestasse atenção.
De noite, quando fazia frio,
Todo mundo “quentava fogo” na cozinha
E ia dormir com cheirinho de fumaça,
Era cheirinho de gente sã.

(Wendel Valadares)

Um comentário:

  1. resgatar com a poesia,não só o que a propria poesia é mais o belo e simples que a vida tem,que as historias nos mostram essa é uma mistica tao reduzida nos dias de hj,mas que deve continuar existindo como chama fulmegante no coraçao desses que acreditam que felicidade se faz em pequenos pedaços de simplicidade...parabensss por tudo isso

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