E o Verbo – Ele, Deus – fez-se homem como nós.
E nós - homens - nos fazemos verbo, mas não somos como Ele – Deus – que é o Verbo eterno e verdadeiro.
Nosso verbo – palavra – tem o dom de eternizar, gravar, afixar aquilo que se apregoa. E se este “aquilo” brota do profundo da alma, o sentimento que ali se vincula, perpetua-se também, impregnado no sentido da Palavra.
O Verbo – Deus – é eterno por excelência, e o verbo – palavra – torna-se eterno por essência, pelo poder que nos foi cedido pelo próprio Verbo, de fazer sagrado tudo aquilo que a alma toca e toca a alma.
E o Verbo é a vida e Dele faz germinar toda a vida, e a própria vida nos encaminha para o Verbo, num curso natural e acertado, como um rio que flui desejoso de se derramar na imensidão do mar, onde assim, infinidade e pequenez tornar-se-ão uma só alma.
Voz e Verbo, Verbo e voz serão um só canto. O canto da Paz!
(Wendel Valadares)
cada passo que dás desbravando os horizontes desse mundo da poesia percebe-se a intensidade com a qual colocas em suas palavras expressadas e como eu já tinha dito antes que confio no seu potencial,sei que a cada poema escrito te gerará uma maturidade maior...continue a poetizar a vida e não se esqueça "poeta que ensina" ouse com suas palavras pois o "vulcao" que arde em ti ainda é muito mais do que pensas....
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